Native English Teacher specialized in conversation. living in brazil. Online and face-to-face classes.

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• 1) Você fala fluentemente esta língua por causa de suas origens ou porque um professor te motivou a aprendê-la?

  Sim, eu falo fluentemente Inglês porque é a minha língua nativa.

• 2) Cite uma pessoa (da atualidade, histórica ou fictícia) que, na sua opinião, representa bem a cultura da língua que você ensina.

  Uma pessoa que, na minha opinião, representa extremamente bem a cultura da língua inglesa seria o emblemático William Shakespeare, um dos maiores escritores da língua inglesa. Suas obras são ícones da literatura inglesa e continuam a influenciar a cultura, a literatura e a língua inglesa até os dias de hoje.

• 3) Existe alguma palavra, expressão ou tradição típica que você goste particularmente?

  Uma expressão típica da Inglaterra que acho interessante é "Keep Calm and Carry On". Ela representa a resiliência e a determinação em momentos difíceis.

• 4) Por qual motivo aprender esta língua é importante (seja no âmbito escolar, profissional ou pessoal)?

  O inglês é importante no âmbito escolar para acesso a uma vasta gama de conhecimento, no profissional para oportunidades de trabalho e networking global, e pessoalmente para conectar-se com pessoas ao redor do mundo.

• 5) Qual a maior dificuldade no aprendizado desta língua e o como contornar este obstáculo?

  A maior dificuldade no aprendizado do inglês pode ser a pronúncia e a compreensão auditiva. Para superar isso, é fundamental praticar regularmente a escuta e a fala, além de imergir na língua assistindo a filmes, séries e conversando com falantes nativos.

• 6) Você poderia compartilhar alguma história e/ou curiosidade engraçada relacionada à sua profissão ou as aulas particulares?

  Confesso que, nessa pergunta, eu tive que pensar bastante. Não sobre como responder de fato, mas sobre qual história contar, haha! Até mesmo perguntei a alguns dos meus alunos: 'Se você já teve algum momento cômico durante as minhas aulas que rendeu boas risadas e uma ótima história, me conta aqui'. E a grande maioria respondeu o mesmo:
  
  Dito isso, vou relatar um momento não somente cômico, mas também que foi extremamente constrangedor no momento. Tenho um aluno que tem aula toda segunda-feira e, nessa aula experimental, ele disse: 'Professora, eu entendo SUPER bem, o meu listening é ótimo, só a minha pronúncia que precisa ser trabalhada'. Fiquei feliz e respondi ao aluno: 'Isso é perfeito, pois minhas aulas são 100% em inglês. Assim, você não terá dificuldade de me entender em momento algum, e vamos conseguir ter um resultado mais rápido trabalhando a pronúncia'.
  
  
  Esse mesmo aluno está comigo há 8 meses e realmente tem tido melhoria na pronúncia. Hoje, ele já não tem tantos problemas com passado e presente e consegue ter e manter um diálogo com facilidade, algo que não tinha lá no início, bem no início do segundo mês... Chegou segunda-feira, dia da nossa aula, e eu havia tido um final de semana muito difícil, mas mesmo assim segui normalmente com a rotina. Enviei o link ao aluno como sempre faço para lembrá-lo da aula. Esse mesmo link é adicionado no Google Agenda do aluno via e-mail, então ele recebe uma notificação no celular no dia da aula e eu apenas reforço enviando novamente.
  
  
  A aula começou e perguntei a ele: 'So tell me! How was your weekend? :D'. Ele respondeu e voltou a pergunta: 'E o seu?'. Respondi: 'I buried my daughter's grandma' e esperava tudo... menos o que ele respondeu: 'Oh great! That's awesome, I imagine it was amazing'. Um silêncio constrangedor. Eu não sabia o que falar, já estava tensa e exausta depois do ocorrido. Infelizmente, ela lutava contra um câncer em estágio avançado.
  
  
  Bem, continuei a aula e esperei até o final para fazer o resumo da aula juntamente com ele: corrigir os erros, colocar em frases palavras novas que aprendemos, falar sobre coisas novas que aprendemos. E nisso falei para ele: 'Então, normalmente quando alguém diz que enterrou a avó... no inglês, e eu espero que em todos os idiomas, nós respondemos: 'Meus pêsames', 'Meus sentimentos''. Eu fui vendo ele ir de branco a vermelho, de vermelho a roxo, de roxo para azul, hahaha... Claro que falei brincando com ele, de forma descontraída, e claro que entendi que ele de fato não entendeu o que eu havia respondido, o que é normal no início.
  
  
  Mas quase que imediatamente lembrei das palavras dele: 'Professora, eu entendo SUPER bem, o meu listening é ótimo, só a minha pronúncia que precisa ser trabalhada', que depois o mesmo admitiu que tinha muitas dificuldades com o listening, mas que não quis falar, pois com a última professora ele pedia para ela repetir muitas vezes e traduzir, e que se sentia como se estivesse de alguma forma aborrecendo a professora, tendo que 'pausar' a aula.
  
  
  Enfim, rimos muito depois sobre todo o ocorrido, e eu deixei bem claro que se tiver que traduzir ou repetir mil vezes, eu faço com o maior prazer, pois o meu objetivo é o sucesso em obter a fluência dos meus alunos no idioma.
  
  
  E deixo aqui um ensinamento com tudo isso: ALUNOS, sejam transparentes com a professora ou o professor de vocês. Estamos aqui para ajudá-los. Não mintam sobre o nível de inglês, nem sobre suas dificuldades, pois vocês acabam atrapalhando o próprio aprendizado, o crescimento e o sucesso em obter fluência.

• 7) Nos ajude a te conhecer melhor, nos conte um pouco sobre suas viagens, amizades nativas no idioma que você você leciona entre outros!😀

  Desde pequena, o inglês britânico foi meu primeiro idioma, fruto da minha herança como filha de um pai inglês e uma mãe brasileira, o que me conferiu a dupla cidadania. Antes de nos mudarmos para o Brasil, recordo-me das visitas frequentes que fazíamos, embora eu não falasse uma palavra em português na época. No entanto, guardo memórias afetivas calorosas da casa da minha avó materna, onde minhas primas se esforçavam para me incluir em suas brincadeiras, proporcionando-me experiências inesquecíveis. Provar pequi pela primeira vez, mergulhar no carnaval e apreciar os quitutes feitos pela minha avó, como o irresistível pão de queijo e a deliciosa pamonha em reuniões familiares, são lembranças que carrego com carinho até hoje.
  
  Na Inglaterra, minha outra pátria, vivi momentos igualmente marcantes. Lembro-me das caças aos ovos de Páscoa, das fantasias no Halloween e dos cânticos natalinos durante o período festivo. A vizinha idosa, cuja casa ficava na rua ao lado, era um pedaço daquela terra que me cativava. Seu jardim repleto de macieiras e a generosidade em nos permitir colher maçãs de variados tipos despertavam em mim um encanto singular. Não posso esquecer das tortas de maçã, um sabor que remete àquelas experiências únicas.
  
  E dentre as tradições familiares britânicas, o 'flaming cake' no Natal era um destaque especial. O bolo, além de delicioso, escondia uma moeda de prata que simboliza sorte e prosperidade para quem a encontrasse, uma prática que se tornava uma divertida tradição familiar.
  
  Essa fusão cultural me proporcionou um entendimento único das diferenças entre os países, suas tradições e ensinamentos. Hoje, ao compartilhar minha bagagem de experiências com meus alunos, sinto-me privilegiada por oferecer não apenas conhecimento acadêmico, mas também um mergulho autêntico nas riquezas culturais que enriquecem minha vida e meu ensino."

• 8) O que faz de você um Superprof (além do poder de se comunicar em várias línguas 😜) ?

  O que me faz ser um "Superprof" é a paixão por ensinar e a capacidade de adaptar as aulas às necessidades individuais dos alunos, buscando sempre tornar o aprendizado divertido e eficaz.